quarta-feira, 11 de março de 2009

Primeiras improvisações







3 comentários:

  1. Nestas primeiras improvisações, os actores não improvisaram. Aprenderam a desaprender. Aprenderam como representar para cinema difere tanto de representar para teatro. Os ritmos são diferentes, a expressividade é diferente e a postura é diferente… Então, o que haverá de tão semelhante? Nada. Absolutamente nada. Aqui, também se representa, também se escreve, também se produz, também se desenha e também se realiza! Mas… repetidamente pergunto: o que há de tão semelhante? Novamente, respondo: Nada. Absolutamente nada.

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  2. Essas afirmações são um tanto assustadoras...
    Pressupõe um começar do nada.
    ASSUSTADOR.
    Continuamos a ser actores, continuamos a representar, continuamos a ter público, temos quem nos dirija, temos um texto...
    Realidade, limpeza dos gestos, a camara que apanha tudo...
    Até o limpar da técnica requer uma técnica...
    Estou a fingir? não posso, se fingir a camara vai perceber...ela capta tudo.
    Vou ser real?O que é ser real? É uma personagem, melhor, é uma pessoa. e eu sou uma pessoa...talvez seja por aí.

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  3. Representa-se de forma diferente, mas também se representa. Produz-se de outra maneira, mas também se produz. Escrevem-se outras coisas, mas escreve-se na mesma. Desenham-se outros desenhos...mas continua a haver desenhos. Faz-se tudo de um modo diferente mas não menos interessante e não menos difícil, tão pouco menos criativo.

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