sexta-feira, 1 de maio de 2009

A FALAR PARA AMANDA

Patrícia

 

Comecei a sentir o corpo a arder no momento em que ele agitou o copo de whisky, e aí!, Não estás a ver as coisas como foram. Aproximei-me dele pelas costas como se lhe fosse dar uma punhalada e pus-lhe a mão no ombro. É claro que queria saber onde era o bar! AHAHAHA. Apetecia-me alguma coisa fraca antes de me deitar, foi o que lhe disse. Muito convincente, não? Ele sorriu-me e deu-me a provar o Whisky enquanto me levava para o bar. Tivemos horas ali, ele suava a olhar para mim. Via pela minha roupa. Via-me de todas as maneiras e feitios. Penetrava-me com os olhos! Parecia que nunca tinha visto uma mulher como eu... Parecia-me sabes, disponível para dias seguidos... Dia após dia...

E então pedi-lhe para me levar para o quarto dele. Assim directamente, sem pudor nenhum. E ele levou-me pelo braço, a elogiar-me o caminho todo, foi lindo! Abrimos a porta e eu já estava no centro do quarto. Bem no centro com os braços levantados até ao alto com o vestido nas mãos. Debrucei-me para tirar as ligas e ele não respirava. LI – TE – RAL - MEN –TE. Ele não conseguia respirar. Eu sorri-lhe e ele aproximou-se. Agarrou-me as coxas enquanto eu tirava a segunda liga. Pus-lhe um pé nu em cima dos ombros e ele olhou para cima pronto a possuir-me naquele momento. Eu não tinha intenções de nada. Era tudo até onde eu quisesse, era para ser assim, querida. Peguei no vestido e vesti-o num instante. Levei os sapatos na mão e fechei a porta a olhar para ele, de gatas no chão à espera de não sei o quê. Foi maravilhoso. Delirei com cada momento daquilo! AHAHAHA. Mas não era para o fim que ele queria! 

Ana

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